Ao longo do tempo, artistas, escritores, cientistas e filósofos transportavam consigo um caderno, um bloco ou outro suporte onde deixaram registadas as suas viagens, as suas ideias ou os seus ensaios. Hoje em dia, os dispositivos móveis captam registos áudio, fotografias e vídeos que partilhamos com o mundo, com alguns gestos. Contudo, este recurso é um convite ao analógico, à cópia "dura". Podem descobrir mais sobre a história destes diários e do “grand tour”:

Visiona este vídeo sobre o tema.

O que se propõe:

A criação de um diário como aqueles dos exploradores, escritores e artistas de outrora, mas com um toque mais moderno.

Que tipo de suporte:

O diário de viagens pode ser um qualquer caderno liso, pautado ou quadriculado.

O que se regista:

Tudo.

Com que materiais:

Canetas, lápis, aguarelas, pastéis e outros riscadores, até com o resto do café e uma colher. Eventualmente, com colagens de objetos, fotografias e recortes.

Quando:

Numa ida ao cinema, um jantar de família, nas férias ou num passeio de fim-de-semana podem recolher-se folhas, flores, recibos, bilhetes, postais e outros elementos que se possam colar ou agrafar às páginas do diário. A estes elementos acrescentam-se textos, notas ou pequenos desenhos. Aquelas fotografias tiradas com o telemóvel também podem ser impressas e adicionadas ao diário.

Assim, ao longo do tempo, vão-se registando fisicamente momentos e memórias que podem ser revistas, revividas e partilhadas apenas de uma forma mais pessoal e íntima.