A paisagem é algo ubíquo na pintura, na ilustração e no desenho, contudo, apesar de estar presente não era tema central era o fundo, o enquadramento ou o contexto. ​

A paisagem surge como género independente na cultura ocidental partir do século XVI no Renascimento, no oriente, por sua vez, é estimado que o género tenha surgido na China no Século IV. Esta tradição influenciou também a pintura e ilustração japonesa como é o caso das famosas 31 vistas do Monte Fuji de Hokusai pintadas entre 1826 e 1833.

No mundo ocidental o Século XIX durante o Romantismo eleva a paisagem a um diálogo com a Natureza. ​

Caspar David Friedrich, Jonh Constable, William Turner ou Ivan Aivazovsky são alguns exemplos de artistas que levaram este género a um expoente épico.

Os pintores do Realismo do Século XIX também exploraram a paisagem enquanto tema. Esta corrente influenciou um conjunto de artistas portugueses que dos meados do Século XIX até às primeiras décadas do século XX registaram as paisagens do país de uma forma romântica e bucólica como foi o caso de Silva Porto, Henrique Pousão, José Malhoa ou João Cristino da Silva.​

A perspetiva é essencial no desenho de paisagem, compreender este fenómeno ajuda a construir imagens mais fiéis.​
O enquadramento, por seu lado, estrutura a composição, define linhas de força vindas da perspetiva e dos elementos visuais e por fim a cor que ajuda a transmitir a luz, o ambiente e o sentido da imagem.​

No teu diário gráfico representa paisagens naturais e urbanas, explora diferentes princípios da linguagem plástica em representação diferentes do mesmo ponto de vista como a ênfase, o contraste ou a unidade.​

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